O Mal de Alzheimer é uma doença de lenta e progressiva evolução, que destrói as funções mentais importantes. Ela leva o paciente à demência, um termo usado para indicar que o indivíduo perdeu suas capacidades de raciocínio, julgamento e memória, o tornado dependente de apoio nas suas atividades diárias.
A doença ataca preferencialmente os pacientes, acima dos 65 anos, porém, suas causas ainda não foram elucidadas. Atualmente, admite-se que haja uma associação entre propensão genética e exposição a fatores ambientais ainda não reconhecidos.
Sabe-se que os neurônios e suas conexões se degeneram e morrem, causando atrofia cerebral e declínio global na função mental. Além da Medicina, muitas outras especialidades da Saúde podem ajudar no tratamento da doença. Uma delas é a FISIOTERAPIA.
Segundo a fisioterapeuta do Programa de Assistência Domiciliar do Ipaseal Saúde (PADI), Ilana Correia, em paciente com Alzheimer, por meio de exercícios específicos, a fisioterapia evita ou diminui complicações e deformidades, mantem as amplitudes dos movimentos, aperfeiçoa o equilíbrio ao prevenir a ocorrência de quedas e danos motores, além de melhorar a força muscular e consequentemente a qualidade de vida.
“Na fase mais avançada da doença, quando o idoso passa a maior parte do tempo restrito ao leito, a fisioterapia é importante para minimizar as complicações da síndrome de imobilização, nomeadamente os encurtamentos musculares e a perda da força muscular, o aparecimento de úlceras de pressão (escaras), trombose, prisão de ventre e pneumonia, entre outros”, explica Ilana Correia.
“Portanto, a ação do fisioterapeuta no tratamento do paciente com doença de Alzheimer é incontestável, pois ela é um dos meios mais eficientes para retardar o surgimento dos sintomas motores, respiratórios e a incapacidade e invalidez do paciente”, conclui.
• Foto cedidas pela fisioterapeuta do PADI, Ilana Correia.
Terça, 02 Março 2021 11:15